O dia de hoje é o mais curto do
ano. Amanhã tudo começará de novo a crescer. Assim manda o grande Sol, nossa
fonte de vida. Pese embora o frio neste hemisfério, o Sol lá está a comandar o
ritmo do Inverno, na dormência das sementes, na ausência dos pássaros
migrantes, na insegurança dos homens. Entretanto, convocamos o dia em que de
novo diremos Primavera, com a eclosão das sementes, o retorno dos pássaros, a
confiança dos homens. Avè, Sol!
Foi assim, eu e ele com a árvore
de permeio. Únicas, mágicas, as cores deste tombar do dia.
Licínia Quitério
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