Um engenho produzido por humanos terráqueos orbita a partir
de agora o maior planeta do sistema solar. Chama-se Juno, a deusa mulher de
Júpiter que vê através das nuvens, e durante um par de anos mandará notícias
daquelas paragens que ajudarão ou não a melhor compreender as origens, as
razões, os destinos. É o Homem no seu estado mais avançado, o mesmo homem que
se faz explodir com engenhos artesanais e mata os outros homens que o mandaram
eleger como inimigos, o mesmo homem que se afinca a fazer retroceder os tempos
para escuridões primitivas de ignorância e negação.
O mais e o menos é tudo o
que somos.
Licínia Quitério
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