Penso nesta cidade onde me passeei no Verão e na alegria que tive de a rever. Penso em como ali, em redor do grande ícone, havia uma segurança visível, de polícias aos pares, num afã notório, procurando, a arma na mão, os olhos varrendo todos os recantos. Falámos disso e de como a cidade estava em alerta contra possíveis atentados. Falámos e continuámos andando, sorrindo, que a vida é também feita da esperança de que os alertas sejam só isso, uma prevenção, um cuidado, uma segurança.
Nem sempre é assim. Ontem aconteceu e Paris é já outra cidade, que o medo é a pior neblina, o veneno dos dias da inquietude.
Quem sabe eu voltarei à cidade de que tanto gosto, depois do medo ter sido varrido, depois do pesadelo.
Salut les copains!
Licínia Quitério
1 comentário:
Tristes acontecimentos, numa cidade conotada com o Amor e Luz....
Voltarás decerto...como eu gostaria de voltar! Bjs
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