Era um caminho ao
sol, a olhar os montes, perto e longe, que a distância se mede entre a vista e
o coração. Quem nos seguia, ou seguíamos, era a mancha de floresta, a rasar-nos
a sombra, a desdobrar-se em verdes e dourados, persistente e prometedora de flores
e de frutos. Podia adivinhar-se um restolhar de bichos rente à terra, um adejar
por entre as copas. Íamos.
Sem comentários:
Enviar um comentário