Quando nos recebem numa casa assim, A Casinha da Eira, feita e mantida por várias gerações de obreiros incansáveis, preservada com esforço e carinho, no respeito pelos objectos que atestam usos e trabalhos, renovada no serviço de refeições frugais, de conversas amenas, de risos de crianças, quando entramos numa casa assim, dizia, é como entrar num verso em que todas as palavras encontraram o seu lugar, sem artifícios nem desperdícios, isto é, as palavras imprescindíveis para vogar na suprema arte de ser simples.
Licínia Quitério
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1 comentário:
Faltou dizer onde é, querida Licínia. Seguramente seria um espaço onde me sentiria bem. se algo me faz feliz é a convivência pacífica com as coisas simples, com os lugares que contam histórias, têm vida, e, por isso, são poesia em estado puro.
beijinho e boas férias
Mel
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