Os plátanos dormem o seu tempo de braços nus. O vento sopra pelas esquinas e traz recados de um mar revolto. Na praça, o sol, a caminho do poente, ilumina as fachadas. Os pombos esvoaçam, poisam nos troncos da cor do inverno e fazem corpo com eles, imóveis, por instantes a iludirem-nos o olhar.
Licínia Quitério
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