O plátano apronta o fato de inverno e despede as últimas folhas. O grande metrosídero mantem a perenidade da poderosa estatuária vegetal. O céu baço prenuncia humidades de fim de tarde. Impávida, a construção exibe os líquenes na geometria secular das pedras. São os jardins que nos veem chegar e passar e partir. Ninguém sabe o que murmuram quando a noite desce e não sentem os nossos passos.
Licínia Quitério
1 comentário:
Pois não, provavelmente só o céu conhecerá o que dizem.
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