E mar e céu se entendem, se confundem, se incendeiam. Há um barco parado ou a sombra dele. Em contra-luz, em frente à luz, a casa espera. Doem-lhe as traves nos gritos das gaivotas. De oiro e de sangue as palavras perdidas nos cais de anoitecer. Salgados os olhos das mulheres. Escurece.
Licínia Quitério
Sem comentários:
Enviar um comentário