O azul impossível acontece e nele se recortam o prato branco e os fios que um dia trouxeram as vozes e as luzes do céu à casa. Por instantes, o gato entra no quadro e justifica a velhice do muro, a falência dos fios, do prato. Está vivo e nervoso, o gato. O excesso de azul pode apagá-lo.
Licínia Quitério
2 comentários:
Tadinho do bichano.Está vivo e espantado. Com o azul do céu ou com o intruso que o captou, talvez, na caça que ele se propunha efetuar. Quem sabe?
Está um belo instantâneo, Licinia.
Se todos os excessos fossem o azul do céu estaríamos todos ricos sem que daí viesse mal ao mundo. quem dera!
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